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As declarações de Pacheco Pereira no programa “O Princípio da Incerteza”, evidenciam a fragilidade dos actuais candidatos presidenciais, refletindo a pobreza argumentativa que domina o discurso republicano contemporâneo. Pacheco Pereira, como habitual, constrói uma narrativa que oscila entre o alarmismo e a superficialidade, sem jamais enfrentar a verdadeira questão: a crise estrutural da república e a farsa da sua suposta legitimidade democrática.

Primeiro, a ideia de que a força de um candidato presidencial, como o Almirante Gouveia e Melo, reside em "pôr o país na ordem" é ridicularizada com insinuações sobre o populismo. No entanto, não se questiona porque razão os políticos necessitam de ser "postos na ordem". A resposta é evidente: a república gerou uma classe política profissional, alheia ao interesse nacional, que se perpectua no poder através de jogos partidários. O sistema republicano falhou em representar os cidadãos e agora teme qualquer figura que não pertença ao seu círculo fechado.

Segundo, a discussão sobre potenciais candidatos roça o absurdo. Leonor Beleza, apesar da sua competência e experiência, não se dispõe a entrar neste teatro político, e compreende-se. Já a inclusão de Cristina Ferreira na conversa revela a decadência da república. Em vez de um chefe de Estado com formação e um sentido de dever para com o país, a república oferece-nos um casting para um papel populista, onde a notoriedade é mais importante do que a competência.

Ainda mais revelador é o reconhecimento da fraqueza dos nomes que efectivamente circulam como candidatos. Marques Mendes, antigo líder do PSD, nunca demonstrou a envergadura política necessária para ocupar o cargo, sendo mais conhecido pelos seus comentários televisivos do que por uma visão de Estado. Já António Vitorino, veterano socialista, carrega consigo o peso do carreirismo partidário, sendo mais um exemplo da classe política que se recicla indefinidamente sem qualquer renovação substancial. A própria ausência de nomes fortes revela o esgotamento do regime republicano, incapaz de apresentar lideranças genuinamente mobilizadoras.

Esta constatação leva-nos a uma questão ainda mais profunda: será o problema apenas a qualidade dos candidatos ou o próprio modelo que os produz? A própria incerteza em torno dos candidatos evidencia o vazio de liderança no sistema republicano. Nomes como Marques Mendes e António Vitorino são mencionados sem entusiasmo, como opções por falta de alternativas viáveis, e não por um genuíno apoio popular. Trata-se de figuras recicladas do sistema, cuja presença na política é ditada mais pela conveniência partidária do que por qualquer verdadeira vocação para a liderança nacional.

Mais do que a fraqueza dos candidatos, o problema reside no próprio modelo republicano, que se tornou um circuito fechado de favores e clientelismo. As eleições presidenciais, em vez de oferecerem uma escolha real aos portugueses, resumem-se a um desfile de nomes previsíveis, onde a disputa não se dá entre visões diferentes para o país, mas sim entre variações da mesma elite político-mediática. A república transformou a política num espectáculo televisivo, onde os candidatos não precisam de ideias ou de serviço público comprovado—apenas de reconhecimento mediático e apoios partidários nos bastidores.

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Esta imagem compara uma república em declínio e caótica (esq.) com uma Monarquia estável (dir.)

A solidez da monarquia surge, então, como resposta a este caos. Ao contrário de um presidente, que é invariavelmente um produto partidário, um rei não deve favores a financiadores de campanha nem precisa de negociar cargos e favores em troca de votos. O monarca é um chefe de Estado isento, que representa a nação na sua totalidade, e não uma facção política.

A república vendeu-nos a ideia de que o sufrágio universal assegura a representação popular, mas o que vemos é uma repetição do mesmo ciclo vicioso, onde apenas os nomes mudam e os problemas se mantêm. A monarquia, ao estabelecer uma continuidade histórica e ao afastar-se da lógica eleitoralista, proporciona estabilidade, identidade e representação verdadeira.

Portugal não precisa de mais um presidente fraco, refém de compromissos políticos e incapaz de enfrentar os desafios estruturais do país. Precisa de uma liderança que transcenda os ciclos eleitorais e que represente verdadeiramente a identidade e os valores nacionais. Se o debate presidencial se reduz à escolha entre comentadores, ex-governantes reciclados e figuras mediáticas, talvez a questão que devamos colocar não seja “quem será o próximo presidente?”, mas sim “porque continuamos a insistir num modelo falhado?”.

Portanto, enquanto os comentadores republicanos debatem qual será o próximo rosto de um regime falhado, a verdadeira questão é: até quando Portugal se submeterá a esta ilusão republicana? Talvez seja tempo de considerar uma alternativa que já provou a sua eficiência ao longo da nossa história: A Monarquia.

* Artigo da autoria de José Aníbal Marinho Gomes

O autor não escreve segundo o acordo ortográfico de 1990.

 

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Altezas Reais,

Minhas senhoras e meus senhores,

Cumpre-me agradecer a Vas. Altezas Reais a possibilidade de partilharmos com a Família Real esta data de celebração na véspera de um dia e de um momento que amanhã mesmo se comemora, o 1 de Dezembro de 1640, data marcante da história de Portugal e sem a qual não existiríamos hoje enquanto Estado.

Ultrapassados que foram tristes acontecimentos de um passado recente em que o 1 de dezembro deixou de ser feriado nacional durante alguns anos e reposta que foi a solenidade da data, é tempo de relembrar que há que comemorar o 1º de Dezembro  como um dia marcante da história pátria! É nesse sentido que hoje, véspera da histórica data, aqui nos reunimos.

Agradeço, também, a todos quantos aqui se encontram, em número muito elevado, aliás, e a todos os que tornaram possível este jantar. Faço-o na figura de SAR a Infanta Dona Maria Francisca cuja Associação tem sido desde há dois anos peça essencial para a continuação do êxito desta iniciativa.

Permitam-me que saúde também, porque a sua dedicação foi absolutamente essencial, a Maria João Lencastre e o José Carlos Lobão pelo inexcedível apoio dado na organização deste evento.

Em 1640 foram 40 os patriotas que permitiram que hoje aqui estejamos como Portugueses.

São pois 40 os que nós hoje aqui homenageamos e cujo espírito temos de honrar e continuar a seguir: os Conjurados.

E foram precisamente esses 40 portugueses que, pondo em risco posses, posição, família e até a sua própria vida, enfrentaram um contingente muitíssimo superior de castelhanos e que, unidos com o povo de Lisboa, estiveram na génese da reconquista do país e da aclamação de D. João IV como Rei.

Hoje, como no passado, e num momento em que a Portugal atravessa, a exemplo da restante Europa onde se insere, uma crise de identidade e de ausência de valores, é hora de abandonar a passividade, a miopia e a mediocridade e de tomar uma atitude semelhante aos portugueses de 1640. É com esse mesmo espírito de coragem, determinação, convicção e união à volta de uma causa maior que cada um de nós deve enfrentar o presente para construir o futuro.

E o futuro existe apenas se formos livres. A liberdade é a nossa causa maior. Sem ela não há Monarquia e sem ela não existe Portugal.

Há três anos atrás, aquando do início das funções de presidente da Direcção Nacional da Causa Real, enfatizei que o combate pela liberdade, hoje seriamente ameaçada, é aquele que nos devia mover nos anos vindouros.

Infelizmente os acontecimentos um pouco por todo o mundo vieram a dar-nos razão. Deparamo-nos diariamente com crescentes atentados às liberdades de expressão, de reunião e de manifestação e, a par, ao regresso da censura nas redes sociais e de práticas completamente contrarias às tradições dos povos, às suas culturas e identidades nacionais.

Em Portugal, ultrapassados que foram os gigantescos erros de erradicação de feirados e de símbolos pátrios, revela-se hoje, mais do que nunca, como absolutamente imperiosa o necessidade cívica de atenta vigilância por parte dos portugueses em geral e dos monárquicos em particular, em relação às suas liberdades, e, a estes últimos em particular, o dever de se mobilizarem à volta da nossa bandeira azul e branca, a qual carrega toda o nosso passado, representa o presente e é a única que assegura a nossa unidade no futuro.

Foi essa a lógica que norteou o nosso mandato na Causa Real, o qual termina em Março do ano vindouro, e durante o qual a organização procurou ser portadora da mensagem de numa mudança de atitude e de defesa da preservação dos valores nacionais, para os quais a Família Real é, diga-se, absolutamente determinante.

Para além de vermos no nosso Rei e na Família Real uma ligação directa e ininterrupta à nossa história milenar, ao desenvolvimento da nossa consciência enquanto portugueses e à nossa independência enquanto Nação, vemos também no Senhor Dom Duarte, hoje como no passado, esse espírito de luta e de defesa da liberdade, de que deu sempre provas, quer em Portugal, quer em distantes regiões do mundo.

50 anos depois do 25 de Abril e na iminência de novas ameaças contra a liberdade e a democracia portuguesa, é de novo Portugal que se volta para o seu Rei, como único garante da sua continuidade e da defesa da sua história, cultura e tradição.

Contam os Portugueses portanto com a Família Real nessa incessante luta de que tem sabido dar provas ao longo das últimas décadas.

Permitam-me que dedique breves palavras à Causa Real no momento que estou aqui pela última vez enquanto presidente da Direcção do movimento.

Desde o início procurámos deixar clara a nossa posição através da apresentação de uma alternativa política de regime para o País.

O nosso projecto foi desde sempre claro, firme e resoluto: pugnamos pela unidade do movimento monárquico, servimos para apresentar propostas aos Portugueses, lutamos pela defesa dos direitos, liberdades e garantias do nosso Povo e pela possibilidade dos portugueses fazerem escolhas através de nova  legislação eleitoral que permita a real representação dos eleitores.

Defendemos, pois, a dignificação do Homem, da vida e da Nação Portuguesa.

Mas essa só é possível com o Rei. Só com a restauração da Monarquia seremos livres e independentes.

Faço pois votos de que os novos dirigentes que vierem a ser escolhidos no Congresso da Causa Real, que terá lugar no próximo ano, possam traduzir esse propósito de unidade do movimento mas que o façam com sentido de responsabilidade e com pensamento positivo.

Peço que se juntem a mim bebendo à saúde de SS.AA.RR. os Duques de Bragança, ao Príncipe e aos Infantes de Portugal que, encarnando a nossa história, representam uma instituição que será sempre um símbolo de esperança para o futuro de Portugal.

Viva Portugal! Viva o Rei!

 

Lisboa, 30 de Novembro de 2024

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Mensagem de 1 de Dezembro de 2024

por Causa Real, em 01.12.24

Sua Alteza Real o Senhor Duarte de Bragança, Duque de Bragança

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Portugueses,

O ano de 2024 tem sido para Portugal um ano marcado por uma carência grave de estabilidade governativa, sem a qual qualquer governação se vê incapacitada de fazer face aos problemas do país. Foram várias as situações que vivemos, com particular destaque para as coligações negativas entre partidos da oposição que forçaram decisões que vão contra o programa do Governo eleito, gerando uma incerteza grande face ao futuro.

Esta situação, decorrente da recomposição do panorama partidário português pode exigir uma reflexão sobre o nosso sistema eleitoral e sobre a necessidade da sua reforma. O sistema de representação proporcional torna o parlamento excessivamente fragmentado, dificultando a obtenção de maiorias para governar. Esta situação obriga a coligações que não conseguem terminar o seu mandato ou têm muita dificuldade em cooperar.

Precisamos de um sistema eleitoral que aproxime os cidadãos dos eleitos, que favoreça o aparecimento de maiorias, a governabilidade, a estabilidade, e que, simultaneamente, potencie ao máximo a proporcionalidade, através do círculo nacional. Um sistema misto parece impor-se, que conjugue sistema maioritário e proporcional, com um duplo voto para a eleição do parlamento.

O fim da estabilidade é favorecer o crescimento económico, sem o qual não se pode enfrentar de forma eficaz e duradoura a redução dos problemas da pobreza.

Durante os últimos anos, Portugal enfrenta novos desafios, um pouco à semelhança do resto da Europa. Destes desafios, talvez o maior seja a natalidade e imigração. O país precisa urgentemente de uma política de imigração e de uma política de natalidade. Actualmente, temos uma política frágil nesta área sem qualquer estratégia clara. Há mesmo quem pareça querer diminuir o número de portugueses e substitui-lo por não portugueses. A situação é complexa, mas a experiência mostra que os países que não controlaram a imigração estão a sofrer gravíssimas consequências.

A imigração controlada permite que esses homens e mulheres sejam devidamente apoiados a fim de não correrem o risco de serem explorados e lançados à mendicidade ou recorrerem a práticas ilegais. A política de atribuição de vistos tem que ser urgentemente adaptada à realidade atual para impedir o agravamento das consequências do descontrolo imigratório. Aos que acreditam que estes imigrantes contribuem para a sustentabilidade da segurança social, há que lembrar que uma grande parte desses imigrantes não encontram ou não estão interessados em trabalhar em Portugal, usando o nosso País como plataforma para a Europa.

Por outro lado, são necessários verdadeiros incentivos à natalidade, para que as famílias portuguesas possam ter os filhos que querem. O país precisa também de uma política de dignificação da família.

Nestes últimos anos, o país tem conhecido um clima de insegurança nas periferias urbanas, que obriga a reflectir sobre a necessidade de respeitar as forças de segurança e cuidar da inclusão social das periferias. É preciso reconhecer o compromisso diário das nossas forças policiais em proteger as nossas comunidades, muitas vezes em condições difíceis e com recursos limitados.

A sociedade portuguesa confia na sua dedicação e profissionalismo que são fundamentais para preservar a paz e a ordem pública.

No seguimento destas preocupações, é também urgente reforçar a unidade nacional prestando atenção à desertificação do Interior. Os portugueses do interior são portugueses de pleno direito. Não faz sentido retirar serviços (tribunais, finanças, escolas, hospitais…) e continuar a dizer que se pretende fixar populações no interior. Os incêndios são em parte consequências deste abandono.

Este abandono sente se não tanto nas vilas sedes de concelho, mas mais nas aldeias de onde uma parte da população vem viver para as vilas e outra parte para as cidades ou para o estrangeiro.

Quanto a esta situação, recomendo vivamente a leitura do livro “porque sou monárquico” que resume a obra de uma vida, do amigo, Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles. Ele foi o responsável para que a ecologia passasse a ser uma preocupação política do Estado, promovendo grande parte das leis actuais sobre o ordenamento do território e a promoção de uma ecologia preocupada com a natureza, mas tendo em vista o bem-estar da população. Em suma, uma ecologia verdadeiramente humanista.

A técnica que ele defendeu para impedir o alastramento dos incêndios florestais não têm sido postas em prática e a consequência está à vista com a continuação dos grandes incêndios florestais.

Infelizmente, muitas das suas reformas não têm sido respeitadas pelas autoridades regionais e nacionais em parte por ignorância e também por interesses políticos e económicos imediatos.

É urgente também que o Estado cumpra as suas tarefas de soberania: para além das Forças Armadas (cumprindo a o compromisso de destinar 2% do PIB à Defesa), também a justiça precisa de ser reforçada, para a tornar mais rápida e eficiente. O sistema prisional precisa de repensar a segurança e de cuidar da reintegração dos reclusos.

Perante a deterioração da paz a nível mundial – guerras da Ucrânia, no Medio Oriente e o terrorismo em Moçambique – é urgente dignificar e reforçar as Forças Armadas Portuguesas, para que possa responder aos seus compromissos internacionais, mormente no âmbito da NATO. A procura da paz, obriga a estarmos preparados para enfrentar os riscos de guerra.

Assim, mais uma vez manifesto a minha gratidão às nossas Forças Armadas por defenderem os valores e interesses nacionais dentro e fora de Portugal. Num período em que a segurança europeia enfrenta grandes desafios, a capacidade e o sacrifício destes homens e mulheres reforçam a confiança dos portugueses na sua missão de garantir a soberania e a estabilidade.

Noutro sector distinto, gostaria também de agradecer aos profissionais de saúde por continuarem a darem o melhor de si, mesmo perante adversidades que temos conhecido ao longo dos últimos anos. O seu esforço incansável, especialmente nos momentos mais críticos, é indispensável para assegurar um sistema de saúde digno e acessível a todos os portugueses.

Com o esforço e a dedicação de cada um, certamente Portugal continuará um País seguro, forte e saudável.

No que diz respeito ao ambiente, uma das minha principais preocupações, gostaria de destacar a importância da sustentabilidade ambiental e propor ações concretas, tais como: a Preservação dos Recursos Naturais (tais como o Incentivar de práticas de conservação de água, reflorestamento e proteção da biodiversidade);  o uso de uma Energia Limpa (com o apoio  ao uso de energias renováveis, como solar e eólica, promovendo a independência energética); uma Economia Circular (encorajando políticas que reduzam o desperdício e priorizem a reciclagem e reutilização) e uma reforçada Educação Ambiental (reforçando a sensibilização pública sobre mudanças climáticas e responsabilidade ambiental).

Essas minhas sugestões têm o objectivo de alinhar tradição e inovação em favor do ambiente.

Hoje, em tempos de desafios e oportunidades, reforço meu compromisso com Portugal e seu futuro. A nossa nação, rica em história e cultura, enfrenta grandes obstáculos, tais como a recuperação económica, o bem-estar social e o fortalecimento de nossas instituições democráticas.

Como chefe da Casa Real, enalteço o valor da unidade nacional. Apelo à colaboração entre setores públicos e privados para fomentar inovação, inclusão e sustentabilidade. Juntos, construiremos um Portugal mais próspero, com respeito ao passado e determinação pelo futuro.

Como sempre, a minha família eu próprio estamos à disposição dos portugueses para servir no que for entendido como necessário.

Desejamos a todos um feliz Natal e um ano de 2025 abençoado por Deus!

Viva Portugal

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A postura dos Reis de Espanha em Valência

por Causa Real, em 16.11.24

A Causa Real expressa as mais sentidas condolências às famílias das vítimas da trágica DANA que, no dia 29 de Outubro de 2024, assolou a região de Valência, deixando um rastro de destruição, sofrimento e perdas irreparáveis. Este desastre natural, que causou a morte de mais de 200 pessoas, abalou profundamente a população valenciana, e a espanhola em geral.
Neste momento de dor e luto, é fundamental sublinhar a coragem e o compromisso da Família Real, representada pelo Rei Felipe VI e pela Rainha Letizia, que, com grande determinação, estiveram presentes nas zonas mais afectadas pela catástrofe. Desde as primeiras horas da tragédia, os monarcas mostraram-se profundamente sensibilizados com a situação e alteraram a sua agenda para estarem ao lado da população de Valência.

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A sua visita a Paiporta, uma das áreas mais devastadas pelas enchentes, foi um acto de solidariedade e apoio aos que mais necessitam. Mesmo diante de um ambiente de grande tensão, com protestos e até ataques simbólicos, como o arremesso de lama, os monarcas mantiveram-se firmes, mostrando uma coragem exemplar.
Embora a responsabilidade pela gestão da crise e da reconstrução seja do Governo e das autoridades locais, a Casa Real desempenhou, como sempre, um papel simbólico essencial. O Rei, ao permanecer no local e demonstrar apoio à população, reafirma que, apesar de não governar, a Monarquia tem o dever de unir e reconfortar o povo espanhol, especialmente nos momentos mais difíceis.
Posteriormente, o Rei Felipe VI fez questão de regressar à região afectada, desta vez com um foco particular no reconhecimento e apoio ao trabalho das forças armadas espanholas. Na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas, o monarca visitou as unidades militares que continuam a operar no terreno, prestando assistência aos afectados.

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O papel do Rei vai além do simples acto de presença. Ao estar no terreno, ao conversar com as vítimas, com os militares e com os civis, o Rei cumpre uma missão de simbolismo e união que transcende as funções executivas do Governo. Em momentos de crise, a Monarquia serve como um ponto de referência para o povo, como um elo que une a nação, independentemente das dificuldades e dos desafios. A sua presença no local das tragédias e a sua forma de se comportar, com empatia, coragem e humanidade, transmitem uma mensagem clara de que o Rei, embora não governe, está profundamente comprometido com o bem-estar da população e com a preservação da unidade do país.

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O senhor presidente da República, acreditamos que involuntariamente, cometeu, um erro factual, histórico, jurídico e político no seu discurso, que parece ter passado despercebido a alguns, porém que a outros, mais atentos, não deixou de ser notado.

A elencar aquilo a que a República resistiu, diz o Chefe do Estado:
- "A República resistiu... na repressão da ditadura militar e política, por natureza anti-republicana".

Ora, é claro que à plateia circunstante e ao País real foi dado a entender que o movimento monárquico não reprimiu também a ditadura militar e política, apesar da sua natureza anti-republicana, o que é falso.

De facto, a Constituição do Estado Novo não alterou a fórmula republicana ao longo de todo o período da ditadura, não obstante as suas alterações e quatro revisões constitucionais. Ou seja, Salazar e Caetano não mexeram na fórmula republicana, tendo aliás tido e mantido sempre militares na cadeira presidencial.

Mais: a Família Real Portuguesa não voltou do exílio até à década de 50 do século passado, tanto assim que o Senhor Dom Duarte Pio de Bragança nasceu ainda na Legação de Portugal em Berna, por essa razão.

O senhor presidente da República 'esqueceu-se" de fazer a devida ressalva ao facto da Família Real Portuguesa, proscrita, inclusive por força de lei, ainda durante o Estado Novo, pelo facto de ser naturalmente anti-republicana, nem por isso deixou de ser um "empecilho", digamos assim, à ditadura e nem por isso deixou de resistir, tal como o movimento monárquico em geral, incluindo, diga-se, na III República - cuja Constituição em vigor veda a possibilidade ao povo português de optar em liberdade sobre quem deve representar Portugal na Chefia do Estado.

Há cinco décadas que a narrativa estatal da III República, desde logo nas escolas, faz uma espúria associação entre monarquia e ditadura, conotando-as, como fez o Chefe do Estado, por omissão, no seu discurso deste 5 de Outubro de 2024.

Razão, isso sim, teve o PR, quando disse que, "a mais imperfeita democracia é muito melhor do que a mais tentadora ditadura".

Acontece que a democracia não é um exclusivo da República. Curto é o entendimento que tal considera.

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  1. A Causa Real saúda os atletas e as equipas portuguesas em competição nos Jogos Olímpicos de Paris, com votos dos maiores sucessos e êxitos desportivos para todos quantos representam Portugal nesse grande encontro de superação, talento e beleza mas também nessa grande concerto de Nações, Povos e Culturas que representam os Jogos Olímpicos da chamada era moderna fundados por Pierre de Fréd, Barão de Coubertin em 1896, sob o lema "Citius, Altius Fortious", sugerido pelo seu amigo, o Padre Henri Didon, frade dominicano.

 

  1. A Causa Real, apoiante de sempre do desporto, das suas virtudes e dos seus feitos extraordinários, considera também cada edição dos Jogos Olímpicos como um período alto da condição humana que apela e convoca os responsáveis pela organização, os atletas, as equipas e delegações, assim como o público e as autoridades, a convergirem na promoção de valores culturais que apontem para o caminho em que o desporto radica, da alegria do encontro, do respeito mútuo, da sã convivência e da paz.

 

  1. A Causa Real não pode, portanto, deixar de manifestar publicamente repúdio pela concepção, temática e execução de largas passagens alegóricas e muito simbólicas da cerimónia de abertura dos JO de Paris 2024, na passada sexta-feira, dia 26, deplorável espectáculo que França e a Europa deram ao Ocidente e ao Mundo para centenas de milhões de povos e nações de todas as proveniências e latitudes da Terra, através de uma produção cujo motivação, deliberada e ostensivamente, foi o maior ataque de sempre à fé cristã jamais perpetrado por meios audiovisuais e digitais.

 

  1. Na verdade, para além da "cena" da "Última Ceia", que ultraja a fé cristã, bombardeando a liberdade religiosa de centenas de milhões de pessoas - que já contou inclusive com censura de outros credos - toda a cerimónia, em diversos e sucessivos momentos, por aí não se satisfez, atacando também a cultura em que a Europa está alicerçada, basilar da cultura ocidental. E não satisfeita com tamanha sede de destruição, foi ainda capaz de ser miserável a ponto de trespassar valores universais, comuns a outras culturas, com apelos expressos a horrores tais como a guilhotina e assim à violência, entre outros grandes males deste e de todos os tempos, cuja incitamento pode ser verificado objectivamente, pois que de arte não se tratou mas de todo um "culto", que tem vindo a acentuar-se por via dos denominados "movimentos woke", braços malsãos, ditos na novilíngua orwelliana "de inclusão". A este propósito, apropriado será reproduzir as palavras do secretário-geral da Conferência Episcopal de França, Padre Hugues de Woillemont, que realçou que entre "a inclusão demonstrada e a exclusão efectiva de certos fiéis, não é necessário ferir as consciências para promover a fraternidade e a sororidade”.

 

  1. A Causa Real associa-se a todas as organizações idóneas e pessoas de bem, católicas ou não católicas, cristãs ou não cristãs, crentes ou não crentes que de toda a parte, culturas, credos, convicções e opções individuais em liberdade têm vindo repudiar o arquitectado desrespeito e a programado ataque levado a cabo na última sexta-feira em Paris sobre a Humanidade. E se a Organização dos JO de Paris veio fazer uma declaração alegadamente de desagravo, tal revelou-se um chorrilho de cinismo e mentiras.

 

  1. A Causa Real reitera aquilo que refere no ponto primeiro do presente Comunicado, saudando os atletas e as equipas portuguesas em competição nos Jogos Olímpicos, com votos dos maiores sucessos e êxitos desportivos para todos quantos representam Portugal, encorajando-os também a não se sujeitarem à neutralidade totalitária que está a ser imposta aos medalhados, de desistirem da sua liberdade religiosa e de consciência.

 

  1. A Causa Real apela ainda às autoridades desportivas e civis portuguesas, assim como ao povo em geral que, no uso dos meios legítimos que têm ao seu dispôr, façam chegar à Organização dos JO nota de repúdio pelo sucedido, autorizando as entidades idóneas e pessoas de bem a reproduzirem o presente Comunicado perante quem de direito.

 

Lisboa, 29 de Julho de 2024

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Nota sobre o novo logótipo do Governo

por Causa Real, em 07.04.24

A Causa Real saúda publicamente a recente  mudança da simbologia governamental, lamentando, porém, que se não tivesse voltado ao figurino de 2011, no qual se mencionava, aí sim com verdadeiro espírito inclusivo e abrangente de todos os portugueses, Governo de Portugal e não República portuguesa.

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Em cima: logótipo desenvolvido em 2011. no meio: logótipo desenvolvido em 2016. Em baixo: logótipo desenvolvido em 2023.

 

 

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A Causa Real vê com grande preocupação a contínua degradação do sector primário e do mundo rural.

De facto, nos últimos anos os governos de Portugal têm menosprezado o sector agropecuário pondo em perigo não apenas a sobrevivência das nossas empresas agrícolas como a nossa segurança alimentar.

Na realidade, as "políticas agrícolas" parecem mais autênticas ofensivas contra os agricultores do que a prossecução de uma normal e sã política de desenvolvimento económico, levando ao encerramento de numerosas explorações agrícolas e falências no mundo rural.

A desarticulação entre os vários serviços do Ministério da Agricultura, cada vez com menor peso político, e o profundo desconhecimento das especificidades, à falta de planeamento e da realidade concreta da PAC, tem levado à redução dos apoios ao sector agrícola e a uma má gestão das verbas da Política Agrícola Comum.

O mundo rural sempre fez parte do património histórico e político da Causa Real bem como a defesa da agricultura e dos agricultores, não podendo assim calar agora a sua voz contra a verdadeira asfixia sujeita a este importante sector.

Se a agricultura morrer, todos perdemos!

A Causa Real está e estará com os agricultores e o mundo rural.

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Carta aberta aos responsáveis partidários

por Causa Real, em 31.01.24

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Na expectativa da abertura de um novo período de debate público precedendo eleições legislativas, a Causa Real não poderia deixar de exortar os responsáveis partidários a tomarem posição e a aprofundarem a discussão sobre aspectos fundamentais do sistema constitucional e do sistema político:

Não se imporá corrigir enunciados constitucionais datados e ultrapassados em sede de enumeração de limites materiais à revisão constitucional, muito em especial no que toca à equivocamente denominada forma republicana de governo [alínea b) do artigo 288.º da Constituição da República Portuguesa/CRP]?

Em nome uma plena coerência democrática, onde se lê «forma republicana de governo» não deveria passar a ler-se forma democrática de governo?

Fará ainda sentido manter persistentes limitações constitucionais à(s) liberdade(s) política(s) dos portugueses? Pense-se, por exemplo, no monopólio partidário na apresentação de candidaturas às eleições legislativas, consagrado no artigo 151.º, n.º 2 da CRP.

 

Não importará também introduzir mudanças fundamentais de aproximação do sistema político ao país real? É o caso, por exemplo, da alteração à lei eleitoral no sentido da criação de círculos uninominais, com eventual adopção de um esquema de representação proporcional personalizada, com círculo de compensação nacional.

Eis alguns tópicos cuja cuidada ponderação o bem comum dos portugueses parece atualmente exigir.

 

Comissão Executiva da Causa Real

Lisboa, 30 de Janeiro de 2024

 

 

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Portugueses,

Desde o final da II Guerra Mundial que não vivíamos um período tão preocupante como o que vivemos actualmente. Todos os dias recebemos imagens de destruição e sofrimento dos povos envolvidos em guerras. O desrespeito pela vida humana atinge níveis que há muito não víamos.

A guerra na Ucrânia e a guerra na faixa de Gaza vão deixar marcas de que não nos livraremos tão cedo.

Os nossos irmãos Moçambicanos sofrem as consequências do terrorismo, que tem provocado milhares de mortos e centenas de milhares de refugiados. As Forças Armadas Portuguesas têm oferecido o seu apoio, mas apenas o apoio humanitário tem sido aceite.

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A eficácia do envolvimento das Forças Armadas Portuguesas em alguns conflitos tem sido muito bem vista internacionalmente, apesar das limitações orçamentais.

É tempo de o poder político voltar a dar dignidade aos militares, que são o garante da nossa segurança e soberania.

Por outro lado, não posso deixar de referir a preocupante situação económica.

Parece ser consensual que a carga fiscal atual tem de ser reduzida. Tanto para as pessoas como para as empresas.

A situação é claramente agravada com os aumentos dos preços que sofremos, sem haver um aumento semelhante dos salários. Como consequência deste erro persistente, estamos a perder para a Europa e para o Mundo os nossos jovens, tendo por outro lado uma entrada massiva de estrangeiros, com a consequente exploração de mão de obra barata, sem que haja da parte do Estado uma visível política de integração.

Esta falta de atenção, aliada aos receios económicos presentes em Portugal, pode criar inimizades entre as diversas comunidades que aqui vivem e levar ao aparecimento de grupos radicais violentos.

Portugal tem potencial. Se nós olharmos para as áreas do desporto, da diplomacia, das artes, da economia e das ciências, vemos que os Portugueses estão desproporcionalmente representados internacionalmente, em posições de elite e de chefia.

Portugal é um país de vencedores. Não nos podemos esquecer disto.

Mas, não basta ser vencedores lá fora, precisamos de ser vencedores aqui.

Em tempos de receio, em que o futuro parece tão incerto, é preciso ser exemplo a seguir. É preciso viver com convicção, coragem e determinação em todas as situações da vida.

Temos de aproveitar as próximas eleições, a 10 de Março, e não perder esta oportunidade para exigir à classe politica uma estratégia séria e eficiente para Portugal.

Além disso, não podemos ser indiferentes ao futuro do nosso País e deixar de exercer a nossa responsabilidade de votar. Quem não vota, não tem legitimidade para criticar; quem não vota, entrega a sua responsabilidade a outrem. Não abdiquem da vossa responsabilidade!

Os Portugueses sabem fazer bem! Este ano, fomos responsáveis pela organização da Jornada Mundial da Juventude, cujo sucesso se deveu a uma excelente organização e complementaridade entre a Igreja, o Governo, as Autarquias e a sociedade civil, especialmente a mais jovem. Os nossos filhos Afonso e Dinis tiveram a oportunidade de participar. O Dinis conduziu um grupo internacional de peregrinos e o Afonso participou como voluntário na organização.

Queria aqui expressar a minha gratidão ao Senhor Cardeal D. Manuel Clemente, Patriarca Emérito de Lisboa, ao Senhor Cardeal D. Américo Aguiar, ao Senhor Presidente da República, ao Governo e às Câmaras Municipais, com destaque para as de Lisboa e de Loures, por terem proporcionado aos Portugueses e a Portugal aqueles inesquecíveis momentos de Paz e Comunhão que vivemos no passado mês de Agosto.

É um legado que não devemos esquecer. O reconhecimento do Santo Padre, e de tantas outras vozes, pela excelência da organização portuguesa enche-nos de orgulho e prova que, quando queremos, somos capazes.

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A minha Mulher e Eu, gostaríamos de manifestar um sentido agradecimento a todos os Portugueses, pela forma como acolheram e acarinharam o casamento da nossa filha Maria Francisca, no magnifico Palácio Real de Mafra, no passado dia 7 de Outubro. Foi com emoção que toda a família sentiu o apoio de tantos Portugueses para aquela que foi uma celebração de felicidade e esperança.

Queria ainda expressar o nosso agradecimento à Câmara Municipal de Mafra e a todos os voluntários que permitiram que esta cerimónia tenha sido um sucesso. A todos, a minha família espera sempre poder corresponder com serviço e dedicação ao nosso País.

Por fim, queria agradecer a todos quantos colaboraram na organização deste jantar, que é memória histórica dos que serviram Portugal no passado e desafio a servir Portugal hoje. Os bilhetes e o leilão deste jantar irão reverter a favor do Banco do Bebé, instituição que se dedica ao apoio de recém-nascidos em dificuldades e suas famílias.

Juntamo-nos hoje, para lembrar os Conjurados de 1640 que, pela sua coragem e pela sua fidelidade a Portugal, nos devolveram a nossa liberdade de Nação. Aos monárquicos, presentes e não presentes, empenhados na Causa Real, nas Reais Associações ou noutras realidades: honremos o exemplo dos Conjurados, hoje! Não percamos o nosso tempo e o nosso futuro em divisões estéreis, mas juntemos o nosso esforço e o nosso talento, sempre ao serviço da liberdade e da unidade portuguesas, ao serviço do nosso povo e o nosso território, ao serviço de Portugal!

 

Viva Portugal!

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Bem vindo ao Blog daCausa Real, um contributo para discussão de um Portugal com futuro. A Causa Reall coordena, a nível nacional, o movimento monárquico, tendo como objectivo principal a promoção de uma alternativa política para Portugal.


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