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O Engº Leopoldo da Cunha Matos foi antes de tudo um Amigo.
Um Amigo antigo que conheci por ter feito parte do núcleo mais intimo de amizades de meu Pai. Ele, o Tio Zé Paulo Lencastre, o Tio Alexandre Cabral Campello, criaram laços fortes em Coimbra e, uma das linhas mais indeléveis mas mais profundas que os fez juntar, numa amizade benigna e duradoura, foi a profunda convicção monárquica que partilharam nas Juventudes Escolares Monárquicas.
Todos eles tiveram papel relevante no movimento a partir dessa idade escolar. O Engº Leopoldo da Cunha Matos foi um dos maiores impulsionadores da Liga Popular Monárquica. Oferecendo a Sua Ilustre Casa do Cabo, como sede nacional desta Organização, onde aprendi muito como homem e como monárquico.
A sua tranquila suavidade era tão marcante como a fortaleza, igualmente serena, das suas convicções.
Era um homem de paz, de pontes, de vínculos duradouros.
Mas se eu quiser destacar, para além da inteligência e da vocação sempre agregadora, quase ecuménica, como a todos incluía, mesmo nos momento mais difíceis, terei que dizer que o que mais nele sobressaia era seu carácter de Homem de Bem Fazer.
Não estava bem se não via o outro bem. Nas pequenas coisas que só a sua elegância reparava, mas também nos grandes momentos de infelicidade, de angústia ou de apoucamento material ou espiritual. Tinha sempre um acto, uma palavra, um gesto mas, mais importante de tudo, estava sempre lá com o carinhoso sorriso que não mais esquecerei
A mim deu-me o testemunho único da Caridade. A minha memória e a minha amizade ficarão sempre aprisionadas a este exemplo de Homem Bom e de Bem Fazer!
António de Souza-Cardoso
Hoje é dia de agradecer a todos os que combateram por Portugal. Na I Guerra Mundial e em todas as outras.
Para além do abandono do esforço de modernização que tinha sido começado por Dom Carlos, as autoridades republicanas tudo tinham feito até ai para descredibilizar sistematicamente o papel das Forças Armadas enquanto Instituição: os interesses do regime eram superiores aos da Nação e havia que evitar um contragolpe monárquico forte. Faltava o Rei para defender o interesse de todos.
Mal equipadas, sem objectivos definidos, com problemas de disciplina interna e de comando, os mais de 100 000 combatentes portugueses oriundos de Portugal Continental, Açores, Madeira, Guiné, Angola, Moçambique, Cabo Verde, India e Macau responderam com coragem e espírito de missão a uma tarefa quase impossível. Como sempre o fizeram e em todas as circunstâncias.
Numa sociedade que precisa de referências sólidas, a melhor forma que temos de lhes retribuir será o de contribuir para a dignificação das Forças Armadas actuais. Não só como monárquicos mas sobretudo como portugueses.
Teresa Côrte-Real
Presidente da Causa Real
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