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A Causa Real expressa as mais sentidas condolências às famílias das vítimas da trágica DANA que, no dia 29 de Outubro de 2024, assolou a região de Valência, deixando um rastro de destruição, sofrimento e perdas irreparáveis. Este desastre natural, que causou a morte de mais de 200 pessoas, abalou profundamente a população valenciana, e a espanhola em geral.
Neste momento de dor e luto, é fundamental sublinhar a coragem e o compromisso da Família Real, representada pelo Rei Felipe VI e pela Rainha Letizia, que, com grande determinação, estiveram presentes nas zonas mais afectadas pela catástrofe. Desde as primeiras horas da tragédia, os monarcas mostraram-se profundamente sensibilizados com a situação e alteraram a sua agenda para estarem ao lado da população de Valência.
A sua visita a Paiporta, uma das áreas mais devastadas pelas enchentes, foi um acto de solidariedade e apoio aos que mais necessitam. Mesmo diante de um ambiente de grande tensão, com protestos e até ataques simbólicos, como o arremesso de lama, os monarcas mantiveram-se firmes, mostrando uma coragem exemplar.
Embora a responsabilidade pela gestão da crise e da reconstrução seja do Governo e das autoridades locais, a Casa Real desempenhou, como sempre, um papel simbólico essencial. O Rei, ao permanecer no local e demonstrar apoio à população, reafirma que, apesar de não governar, a Monarquia tem o dever de unir e reconfortar o povo espanhol, especialmente nos momentos mais difíceis.
Posteriormente, o Rei Felipe VI fez questão de regressar à região afectada, desta vez com um foco particular no reconhecimento e apoio ao trabalho das forças armadas espanholas. Na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas, o monarca visitou as unidades militares que continuam a operar no terreno, prestando assistência aos afectados.
O papel do Rei vai além do simples acto de presença. Ao estar no terreno, ao conversar com as vítimas, com os militares e com os civis, o Rei cumpre uma missão de simbolismo e união que transcende as funções executivas do Governo. Em momentos de crise, a Monarquia serve como um ponto de referência para o povo, como um elo que une a nação, independentemente das dificuldades e dos desafios. A sua presença no local das tragédias e a sua forma de se comportar, com empatia, coragem e humanidade, transmitem uma mensagem clara de que o Rei, embora não governe, está profundamente comprometido com o bem-estar da população e com a preservação da unidade do país.
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