Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Como hoje dizia o Sérgio Figueiredo no Diário de Noticiais “Está a morrer a gente de que gosto”!
Falava de um amigo, este sim, provavelmente de todos os Portugueses que era o Nicolau Breyner que ontem se despediu de nós.
Do Nicolau Breyner todos conhecíamos múltiplas e estimulantes facetas – a de um actor versátil, quase genial. A de um entretainer de todos os recursos, a de um Homem apaixonado, com truculência, pela Vida. A de um amigo inter-geracional que a todos apoiava que a todos considerava com a sua proverbial jovialidade. A de um Alentejano de tempera e de trapio – que amava tão profundamente a sua terra que só nela se transformava verdadeiramente no Senhor Contente que a todos encantou.
Do seu pensamento político e social provavelmente ficará na memória de todos a candidatura à Câmara Municipal de Serpa que perdeu apenas por 1200 votos. Uma candidatura improvável em representação do partido mais à direita do espectro democrático, no distrito ainda bastião do Partido Comunista Português. Só mesmo Nicolau, com a sua inteligência prática, a sua afectividade natural, seria capaz de um feito tão singular.
Mas o que talvez pouca gente saiba é que Nicolau Breyner era um fervoroso patriota e um monárquico determinado e comprometido na defesa das suas convicções. Filiou-se cedo na Real Associação do Ribatejo e foi, por isso, um dos construtores do projecto da Causa Real que hoje reúne o Movimento Monárquico Português.
A sua afectividade, o seu sentido humano, o seu amor pelo Alentejo e por Portugal foram, seguramente, razões que determinaram a sua formação política e a crença profunda que tinha de que um Rei, era favorecido pela mesma afectividade com a Nação, pelo mesmo amor dedicado á Pátria Portuguesa.
Nicolau, o Senhor Contente que nos ajudava a celebrar a Festa da Vida, fará falta a todos os Portugueses pelo génio criativo que transbordava de Si, mas também pela devotada paixão que punha em todas as coisas.
Partiu um grande Conjurado de Portugal a quem queremos prestar Homenagem através de palavras simples, como Ele tanto gostava. No fim destas palavras simples, julgo que Nicolau ficaria “contente” se rematássemos por Ele com um: - Viva o Rei, Viva Portugal!
António de Souza Cardoso
Presidente da Causa Real
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.